Rubens Barrichello está acostumado a ser assediado onde vai, mas na tarde desta segunda-feira ele virou fã. O piloto da Williams foi ao Parque São Jorge para visitar os jogadores do Corinthians e levar seus filhos, Eduardo e Fernando, para conhecer Ronaldo, Roberto Carlos e companhia. Número 9 na temporada deste ano da Fórmula 1, ele ganhou uma camisa do clube com o mesmo número, usado pelo Fenômeno.
“Já usei o número 9 antes e ganhei títulos no passado. Número é uma coisa que não escolhemos, mas deu certo de neste ano ficar com o 9, o mesmo número do Ronaldo. São dois corintianos com o mesmo número”, comentou Barrichello.
O piloto brasileiro conheceu o memorial do Parque São Jorge e depois foi ao departamento de futebol. Passou no Ceproo, cumprimentou todos os jogadores, mas conversou mais tempo com Ronaldo e Roberto Carlos, posando para algumas fotos juntos. Aliás, o lateral desfalcará o Corinthians neste sábado, diante da Portuguesa, no Canindé. Nesta segunda, o jogador foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva paulista e pegou dois jogos de suspensão.
Barrichello conhece o Fenômeno há tempos, mas encontrou o atacante no Brasil pela primeira vez. “O Ronaldo é um grande fã de Fórmula 1 e foi a muitas corridas, mas aqui é a primeira vez. O Roberto Carlos eu já tinha visto muito pela televisão.”
“Não foi fácil convencer minha mulher a tirar as crianças do colégio e trazê-los para cá”, acrescentou o piloto, que já levou os filhos ao Pacaembu para ver jogos do Corinthians e viu os garotos extravasarem com palavrões. “Eles aprenderam alguns xingamentos no futebol e às vezes falam umas besteiras, mas já ensinei que palavrão só pode no campo de futebol, senão a mãe corta os jogos.”
Questionado sobre o que espera do time de Mano Menezes nesta temporada, Barrichello deixou seu lado corneteiro de lado. Mostrou otimismo sobre a Libertadores, mas sem fazer pressão. Comparou a cobrança que sofre nas corridas à expectativa criada sobre o Corinthians.
“Não dá para ficar cobrando o Ronaldo e os jogadores. Seria como se ele pedisse para eu ganhar o GP do Brasil. Eu adoraria e ele também, mas não é assim. Os jogadores estão ali para vencer. Eu sou corintiano e vou torcer, fazer minha parte.”
O piloto também comparou a ansiedade de correr em um carro de Fórmula 1 e ver o Corinthians disputar uma final de campeonato. Não teve dúvidas quando perguntado qual cenário é mais difícil. “Fico muito mais ansioso com o Corinthians em uma final. É como estar em um avião chacoalhando, sem saber se tudo está dando certo”, completou.
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