Rafel Santos ganha Chançe contra o Inter

Jogador, influenciado por pai e tio goleiros, é a grande aposta da direção para ser titular do Timão em um futuro não tão distante.
Rafael Santos fez apenas um jogo com a camisa do Corinthians, mas é visto no Parque São Jorge como o futuro dono da camisa 1. Comparado a Ronaldo (não o atacante, e sim o goleiro que defendeu o clube por 11 anos), ele colocará à prova nesta quinta-feira, contra o Internacional, às 21h50m, no Beira-Rio, toda a expectativa que o cerca.

- Fiquei um pouco surpreso por ser escalado. Sabia que isso já tinha sido conversado pela comissão, mas a gente sempre fica surpreso com essas notícias. Espero que a terceira chance não demore tanto - afirmou o jogador, que estreou na rodada final da Série B, contra o América-RN, em dezembro de 2008, em Natal.

Do alto de seus 1,91m, Rafael Santos desponta no clube como uma das grandes promessas das categorias de base, equiparando-se até mesmo a Dentinho, titular desde 2007. Nos bastidores, membros da comissão técnica garantem que ele será o titular do Timão quando Felipe sair. Julio Cesar, teoricamente o reserva imediato, teria sido até aconselhado a pensar na possibilidade de sair para poder desenvolver a carreira.O surgimento de Rafael Santos acontece em um momento em que goleiros formados nas categorias de base do Corinthians sofrem para se firmar. Ronaldo, que deixou o clube em 1998, foi o último revelado no Parque São Jorge que conseguiu jogar. Dida, Fábio Costa, Doni e Felipe foram contratados de outros clubes.

- O Corinthians tem uma base muito forte de goleiros. Admiro muito o Ronaldo, mas não o vi jogar, já que tenho apenas 20 anos. Do Dida também não tenho nem o que falar – acrescentou o atleta.

Rafael Santos chegou ao Corinthians há seis anos e completou dois como profissional no último dia 8 de agosto. O jogador é natural de Barretos, interior de São Paulo, mas acabou criado em Colômbia, cidade vizinha. A paixão pelo gol vem de família.

- Meu pai foi goleiro, mas não profissional. Meu tio também chegou a jogar como goleiro em alguns times do interior. Eu ia para os jogos da várzea com o meu pai e ele ficava chutando em mim nos intervalos. Quando cheguei aqui, só sabia pegar, mas vieram me trabalhando para melhorar – completou.