Tcheco pede calma e que equipe continue atacando após fazer um gol

Corinthians marca primeiro em todos os jogos do Paulistão, mas em quatro deles permite que os adversários empatem e até virem o placar.
O Corinthians não sabe o que é sair perdendo no Campeonato Paulista. Em seis rodadas, o Timão marcou primeiro que seus adversários.e acumula apenas uma derrota no Estadual. Mas um outro dado vem preocupando o meia Tcheco: em quatro partidas, o Alvinegro permitiu que o adversário igualasse o marcador e até virasse, como ocorreu diante da Ponte Preta. Para armador, um dos homens de confiança do técnico Mano Menezes, a equipe precisa aprender a controlar mais os jogos.

- Contra a Ponte, conseguimos sair à frente novamente, mas não mantivemos a vantagem. Não tivemos tempo para segurar a bola e a Ponte veio para cima. Poderíamos ter mantido a posse de bola e até atacado um pouco mais. Não conseguimos – afirmou.

O problema vem ocorrendo desde a primeira rodada. Contra o Monte Azul, Iarley abriu o placar aos 15 minutos, porém, logo em seguida, Rafael Fefo empatou. Na quarta partida, a repetição. Ronaldo fez aos 44 da etapa inicial, mas Ferreira igualou o marcador para o Mirassol, aos 13 do segundo.

Em um caso, contudo, o Corinthians conseguiu reagir à igualdade. Na vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, no Pacaembu, Elias marcou logo a um minuto. O Massa Bruta empatou aos 34 do primeiro e Jorge Henrique garantiu o triunfo, aos 18 da etapa complementar. Frente ao Oeste, em Araraquara, Paulo André e Boquita, aos 27 e aos 35 do primeiro tempo, marcaram, respectivamente. Ricardinho descontou aos 36. A equipe só resistiu no clássico contra o Palmeiras, quando Jorge Henrique fez de cabeça aos seis minutos e o Alvinegro conseguiu segurar a pressão do arquirrival.

- É notável que todos os jogos do Paulistão os times virão muito fechados. De certa forma, em determinados momentos, estamos encontrando dificuldades. Não vamos conseguir infiltrar todas as jogadas – acrescentou Tcheco.

O armador acredita que o problema pode ser seguido como um exemplo pelo grupo para não ser repetido no futuro, principalmente na reta final do Estadual e na Taça Libertadores, grande sonho da diretoria e da torcida para o ano do centrnário.

- Se temos que tirar alguma coisa boa, são aquelas que nós achávamos que éramos capazes de fazer e não conseguimos. Se fosse acontecer lá na frente, em jogo de definição, poderia complicar – completou.