O técnico Mano Menezes vê como inevitável a pressão que o Corinthians terá que suportar durante a Libertadores e espera que o elenco consiga lidar com a expectativa da torcida em relação à campanha no torneio continental no ano do centenário do clube.
"A pressão é inevitável. Temos que saber como fazer para poder suportá-la. É a única maneira de se produzir resultados", comentou Mano, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Ciente da pressão, a diretoria já procura reforços experientes. Nomes de peso, como o do meia Riquelme e do lateral esquerdo Roberto Carlos, são especulados no Parque São Jorge. Mano, porém, não se empolga com a possibilidade de um time de "galácticos".
"Acho que este termo 'galáctico' deveria ser aposentado. Não deu certo em lugar nenhum, nem no Real Madrid e não vai dar no Corinthians. O que importa é o rendimento. Pode ter mais ou menos nome. Se tiver rendendo, vai jogar", explicou.
Depois de conquistar a Copa do Brasil, o Corinthians vendeu três peças importantes (o lateral esquerdo André Santos, o volante Cristian e o meia Douglas) e, após uma má série de resultados, passou a usar o Campeonato Brasileiro como laboratório. No entanto, pelo menos até o momento, a "nova equipe" não convenceu a torcida. Nada que tire a tranquilidade de Mano.
"Não acho que este tempo foi perdido", disse, lembrando que São Paulo e Palmeiras também caíram de produção quando perderam jogadores importantes durante a temporada. "Nós teremos até dia 26 de fevereiro para montar a equipe para a Libertadores, pelo menos para a fase de grupos. É um bom período. Dá para fazer uma preparação adequada", apostou.
Mano ainda ressaltou que, caso o Corinthians mantivesse o time do primeiro semestre, estaria na briga pelo título do Brasileiro. "Não encontramos um jogador nem próximo do que saiu na lateral esquerda. O André Santos fez 28 gols em um ano e meio", exemplificou.
Contudo, o treinador crê que a saída dos três titulares era necessária. "É ruim, mas o que foi feito é necessário. Às vezes não é só questão do clube. Tem também o desejo do jogador, que às vezes fica, mas não tem o mesmo rendimento. É uma estrutura complicada. Além disso, financeiramente também era importante", concluiu.













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