Paulo André reconhece que é reserva no Timão

Zagueiro ganha espaço no elenco com ausência da dupla, mas acha natural ficar no banco quando Chicão e William retornarem.Ponto forte da equipe a partir a conquista da Série B em 2008, a defesa do Corinthians não foi mais a mesma desde que Chicão e William se separaram, seja por lesões ou cartões. Mas tem alguém que se deu bem com o “fim” da dupla: Paulo André. Titular absoluto quando um dos dois preferidos de Mano Menezes não pode jogar, o defensor comemora as oportunidades, porém, admite que será reserva assim que ambos estiverem aptos.

- Eu cheguei sabendo da condição deles, que fizeram grandes campanhas. Eles têm uma história legal no clube e estão jogando bem. Seria normal (ir para a reserva). Não teria problema. O futebol se renova a cada semana e normalmente joga quem está melhor – afirmou o zagueiro, que foi titular em cinco das seis partidas de que participou.

Quando parecia deixar a equipe, Paulo André será mais uma vez mantido, agora para enfrentar o Atlético-PR, sábado, às 18h30m (de Brasília), no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. Depois de jogar ao lado de William no clássico diante do São Paulo, ele deixaria o time já que Chicão está praticamente recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda. No entanto, William foi punido com o terceiro cartão amarelo e está fora.

- Eu estou aproveitando as oportunidades. Mais uma vez o William está suspenso, e acredito que posso estar em campo. Estou fazendo meu trabalho corretamente e espero ganhar mais confiança do Mano para que no futuro possa almejar uma vaga na equipe – acrescentou.

Chicão e William se firmaram desde o ano passado como donos da zaga. Entretanto, após a conquista da Copa do Brasil, eles só atuaram juntos em seis das 17 partidas disputadas. A última vez que isso aconteceu foi em 16 de agosto, na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, no Pacaembu.

Curiosamente, este também foi o último jogo que o Corinthians passou sem sofrer gols. Depois dele, o desempenho da defesa passou a preocupar o técnico Mano Menezes. Em sete duelos, a equipe sofreu 13 gols, número bastante elevado em comparação com o rendimento do setor nas conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil.