Felipe pensa em Fazer História no Timão como Marcos e Rogério Ceni fizeram em Palmeiras e São Paulo

'Quem sabe não renovo por uns dez anos' disse Felipe.
Goleiro comemora grande fase, diz estar feliz no Corinthians e não pensa em sair do clube para jogar no futebol europeu neste momento.
De uma aposta vinda do Bragantino, Felipe se transformou em um dos atuais ídolos do Corinthians. Em 2007 e 2008, viveu momentos difíceis com o rebaixamento para a Série B e as falhas na final da Copa do Brasil. Mas, em 2009, a fase é iluminada: fechou o gol nos principais jogos e ajudou a colocar o Timão na Libertadores do próximo ano. O momento é tão bom que o camisa 1 deixou de lado até mesmo o sonho de jogar na Europa e já fala em se eternizar defendendo a meta alvinegra, como os rivais Marcos, do Palmeiras, e Rogério Ceni, do São Paulo.

- Todo mundo trabalha pensando em sair, mas meu pensamento é ficar. A fase está boa, ganhando títulos. Jogar na Europa não é um sonho que eu quero de qualquer jeito. Me sinto feliz aqui. Pelo momento que vivo, não adianta querer sair. Não adianta sair e voltar. Quem sabe não renovo o contrato por uns dez anos e fico como o Rogério e o Marcos – afirmou.

Apesar do grande momento que vive, Felipe, curiosamente, não vem sendo envolvido em especulações sobre uma possível negociação. No início da temporada, o ex-atacante Élber revelou que indicou o goleiro ao Bayern de Munique-ALE, mas as conversas não aconteceram. Mesmo assim, o camisa 1 acredita que o mercado para jogadores brasileiros da posição melhorou bastante.

- O pessoal quer ver gol. Mas deu uma melhorada para os goleiros de um tempo para cá, a gente vê muitos jovens saindo. Só no Roma-ITA são três goleiros brasileiros (Doni, Júlio Sérgio e Artur) – acrescentou.

Felipe, porém, não descarta deixar o Corinthians caso a diretoria queira. As dívidas do Timão chegam a quase R$ 100 milhões e uma venda na abertura do mercado europeu poderia aliviar um pouco as contas. O goleiro tem contrato até 23 de abril de 2011. Os direitos dele são divididos assim: 50% do Corinthians, 25% do Bragantino e 25% divididos entre seus empresários, Marcelo Goldfarb, Marcelo Robalinho e Bruno Paiva.

- Se aparecer alguma coisa e se o clube achar que eu devo sair, saio com o dever cumprido – completou.